HIDROLATOS GENERALIDADES

O hidrolato ou hidrossol é a água condensada no processo de destilação a vapor de plantas aromáticas para a obtenção de óleo essencial. O hidrolato contém óleo essencial solubilizado, em pequenas quantidades, normalmente menos de 0,2% em peso, e de outros componentes da planta que são solúveis em água, como pigmentos, ácidos orgânicos e flavonóides.
A utilização do hidrolato para aplicação terapêutica e estética é tão antiga quanto a do óleo essencial, e remonta a Grécia antiga e Egito. Devido a baixa eficiência dos destiladores antigos, até a idade média, a arte de destilação era empregada para obter Agua Perfumada (hidrolato). Com aumento da eficiência dos equipamento, a partir de 1500, ao que se sabe, começou-se a conseguir obter o óleo essencial diretamente das destilações, ficando o hidrolato negligenciado. No século XX, com melhor conhecimento de todo o processo de destilação, o hidrolato voltou a despertar o interesse e a ser utilizado como matéria-prima na indústria cosméticos, perfumaria e aromaterapia. Quando o óleo essencial é extraído por destilação a vapor, alguns dos componentes aromáticos e bioativos contidos na planta, não vão para o óleo essencial. Estes componentes são, todavia, absorvidos pelo vapor. O vapor finalmente condensa em forma de água, retendo pequenas quantidades de óleo essencial (solubilizado) e alguns componentes da planta que são solúveis em água (hidrófilos).
Há "hidrolatos" produzidos a partir de adição de óleo essencial a água através de dispersante ou solvente. Obviamente este produto não é o real ou legitimo hidrolato, uma vez que uma série de outros componentes da planta que solubilizados no hidrolato não estão presentes, sem contar a dúvida da qualidade da água. A água do verdadeiro hidrolato, proveniente da destilação de óleos essenciais, é pura e esterilizada, pois vem da condensação do vapor a temperaturas acima de 100 graus Celsius).
Recomendações
Quimicamente o hidrolato é levemente ácido (Ph 5 - 6), o que o torna pouco propicio ao desenvolvimento de bactérias. Porém ele não é estéril e deve ser conservado adequadamente para evitar sua contaminação. O frasco contendo hidrolato deve ser aberto em ambiente limpo e sem poeira. Preferencialmente o hidrolato deve ser consumido integralmente. Se não o for, mantenha o frasco bem fechado, em ambiente refrigerado e sem incidência direta do sol. O hidrolato pode ser utilizado diretamente na formulação de cosméticos ou uso utópico (corpo/pele), uma vez que a concentração de óleo essencial e demais ingredientes é pequena
1) pela manhã usei Hidrolato de Tea Tree puro com sal no meu Lôta no banho. A primeira sensação foi de queimação, pois usei o hidrolato puro. Não consegui continuar. Aí deixei o hidrolato numa proporção de 1/3 e o restante de água normal morna. Foi uma maravilha! O muco foi se embora e sentia apenas um mal estar da gripe, mas sem muco.

2) a tarde, já usando meu Respira Plus portátil, de plástico, que carrego em viagens, mudei a experiência. Diluí uma gota de óleo essencial puro de tea tree em uma colher de chá de óleo vegetal de copaíba hidrossolúvel e sal. Também foi ótimo e eu acho que até melhor que de manhã. O muco continua saindo, melhorando a sensação de limpeza.

Espero que o tea tree aumente minha resistência imunológica que é isto o que ele sabe fazer muito bem.

Segue instrução de como usar:
Para banho de assento ou ducha interna: em casos de corrimento, cistite ou candidíase.

100 gotas de tintura de barbatimão
10 gotas de óleo essencial de tea tree

Diluir bem e usar em banho de assento ou na ducha vaginal uma vez ao dia, por vários dias, até no máximo 7 dias. Caso o problema persista, procure o médico.

Algumas dicas para uso:
- Micose: dilua 5 gotas de Tea Tree em 5 ml de óleo vegetal de copaíba e aplique na forma de curativo sobre a micose. Serve também para herpes labial ou vaginal bem como para hemorróidas.
- Moluscos Contagiosos: Aplicar com cotonete, puro sobre as lesões ou se a pele for sensível, diluir 5 gotas de Tea Tree em 5 ml de óleo vegetal de copaíba ou de calêndula. 3 vezes ao dia, até sumirem.
- Acne e furúnculos: Aplique com cotonete puro sobre a acne para limpar ou antes de uma extração. Diluir 5 gotas de Tea Tree em 5 ml de óleo vegetal de calêndula e fazer um curativo à noite.
- Acne - prevenção: diluir 18 ml de hidrolato de Alecrim em 36 gramas de Vitabase Gel Neutro, misturar 6 ml de óleo de calêndula até diluir. Por fim, adicionar 12 gotas de Tea Tree e 12 gotas de óleo essencial de Lavanda. Usar como creme facial normal.
- Dor de garganta e aftas: pingar uma gota de Tea Tree em um copo de água e fazer gargarejo de 2 a 3 vezes ao dia. Pode-se também passar uma gota pura na pescoço na região da garganta, massageando.
- Imunidade baixa: usar uma gota de óleo de Tea Tree duas vezes ao dia no Aromatizador pessoal.
- Feridas e machucados: passar puro na pele, para limpar. E aplicar a mesma receita para acne ou micose.
- Caspa: pingar uma gota de Tea Tree no shampoo de uso diário. Ou misturar 4o gotas de Tea Tree em 200 ml de shampoo base neutra, preferencialmente.
- Candídiase: pingar cerca de 5 gotas numa bacia com água morna e fazer banho de assento duas vezer por dia.
O óleo de Tea Tree é uma espécie de "mata-tudo" do bem e deve ser carregado no kit de primeiros socorros, junto com a lavanda e hortelã-pimenta! Entretanto, deve-se assegurar sobre sua qualidade, adquirindo de marcas conhecidas e conceituadas, pois é comum óleos adulterados.
de Melaleuca (Tea Tree Oil) é um potente agente anti-séptico, antifúngico e parasiticida natural, não tóxico e não irritante para os tecidos, que tem sido largamente testado clínica e laboratorialmente. O óleo de Melaleuca é reconhecidamente um germicida potente, eficaz em inibir o crescimento de diversos tipos de microrganismos, tais como: Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, Candida albicans, Aspergillus Níger, Streptococcus pyogenes, dentre outros, mesmo na presença de sangue ou de material fecal.
Devido a grande complexidade química este óleo possui uma boa capacidade de impedir a resistência microbiana o que lhe confere uma excelente ação anti-séptica. Esta é, portanto uma das grandes vantagens de seu uso em substituição aos antibióticos convencionais.
No tratamento da Candidíase (Candida albicans) o óleo de Melaleuca é infalível. Experiências da Universidade de Hacettepe, Turquia, demonstraram ser ele eficaz sobre a Candidíase resistente aos medicamentos usualmente utilizados como o Fluconazol. Outros estudos da Escola Médica da Universidade de Wayne, EUA, demonstraram em pesquisa similar um potencial do tea tree no tratamento da candidíase orofaringeal refratária à Fluconazol em pacientes com AIDS.
O herpes labial (Herpes simples) é outro problema tratável com o óleo de Melaleuca em diluições de 6%.
É também considerado um recurso valioso dentro da odontologia no tratamento de doenças bucais e na prevenção da cárie.
O uso veterinário do óleo de Melaleuca é outra alternativa de valor. Ele demonstrou grande eficiência em uma pesquisa alemã na eliminação de diferentes tipos de microrganismos (ex. Malassezia pachydermatis) causadores de dermatite seborreica e micoses, especialmente em cães e gatos.
Apresenta também bons resultados em caspa, queda de cabelo e seborréia, eliminando a maior parte das bactérias e fungos que vêm associados a estes problemas como Pityrosporum ovale e Trichophyton sp. Já para o tratamento de piolhos é preconizado o uso de xampus com cerca de 5% de óleo de Melaleuca.
O Óleo de Melaleuca é extremamente seguro para ser usado como um anti-séptico tópico em concentrações que variam de 2,5 a 10%, não sendo recomendado o uso oral.

Aplicações:

Hospitalar & Consultório:
• Soluções feitas com Óleo de Melaleuca podem ser usadas na desinfecção de materiais e superfícies;
• Sabonetes Anti-sépticos à base de Óleo de Melaleuca podem ser usados na desinfecção das mãos;
• Puro ou na forma de soluções, o Óleo de Melaleuca pode ser usado como anti-séptico na limpeza de ferimentos;

Produtos Infantis:
• Veiculado em Loções de limpeza ou em Sabonetes, pode ser usado diariamente na higiene (inclusive higiene íntima) dos bebês;
• Largamente utilizado em produtos antipruriginosos, especialmente após picadas de insetos;
• Como anti-séptico natural atóxico, pode ser usado em todos os tipos de afecções cutâneas infantis;

Anti-acneico:
• Sabonetes Líquidos e Loções Tônicas podem ser empregados com muita eficiência nos cuidados com a pele oleosa e acneica;
• Óleo de Melaleuca puro pode ser usado diretamente sobre as espinhas;

Produtos Capilares:
• Usado em shampoos e/ou loções capilares, apresenta atividade anticaspa e anti-seborreicas;

Outros Produtos:
O óleo de Melaleuca encontra aplicação terapêutica em diversas áreas, seja puro ou aplicado em soluções, géis, emulsões ou detergentes em:
queimaduras;
pequenos ferimentos;
picadas de insetos;
infecções ginecológicas (Candidíase);
Micose nas unhas;
Pé de atleta;
cortes e lesões cutâneas;
pediculose (piolhos e lêndeas);
ulcerações bucais;
herpes;
gengivites;
furunculoses;
demodecose (blefarite);
higiene dentária;
O termo hidrolato refere-se a solução aquosa, a água condensada, coproduzida no processo de destilação por arraste a vapor de uma planta para a obtenção de óleo essencial.
Hidro = água , lato = do francês lait, leite. É designado assim pois a primeira aparência do hidrolato após a saída do destilador é esbranquiçado. Também conhecido como hidrossol, água aromática, água floral (sendo que este termo pode gerar confusão pois os hidrolatos não são extraídos só das flores mas também de folhas, madeiras, raízes, etc).
O hidrolato contém uma quantidade mínima de óleo essencial, cada litro contém entre 0,05 a 0,2 ml de óleo essencial. Mantem o aroma suave da planta que foi originado, é um produto riquíssimo, com propriedades terapêuticas, pois também contém moléculas aromáticas da planta já que participou de todo processo da destilação e carregou o óleo essencial até seu destino final.
Suzanne Catty em seu livro “Hydrosols: the next aromatherapy“, cita o hidrolato como um holograma da planta, mostrando a interconexão onde cada minúscula partícula contem toda a informação do conjunto.
Relata que quando analisados os óleos essenciais e os hidrolatos, da mesma planta, possuem perfil químico diferente, o que explicaria isso seria que “alguns componentes químicos no óleo essencial são muito lipofílicos (solúvel em óleo) para ficar na água e outros são demasiado hidrofílicas (solúvel em água) para ficar com o óleo e, portanto, são encontrados apenas no hidrolato”.
Outro fato interessante que coloca é que o hidrolato tem uma ampla faixa de pH, mas sempre no final de ácido da escala, variando de um mínimo de 2,9 para cerca de 6,5, enquanto os óleos essenciais variam de 5.0 a 5.8. O que dificulta a proliferação de bactérias.
Empresas brasileiras conhecidas comercializam hidrolatos de Rosa, Lavanda, Alecrim, Hortelã, Gerânio, Erva Cidreira, que podem ser usados como tônico facial, enriquecendo fórmulas de cremes, gel, óleos de massagem, sprays, entre outros produtos aromaterápicos.
Preste atenção: Hidrolato não é a mistura de água com óleo essencial! Utilize sempre produto de boa qualidade.